Esta foi a primeira vez que uma mulher foi considerada como curada do vírus. Os outros dois casos conhecidos de cura foram registados em homens.
Uma equipa de cientistas nos Estados Unidos relatou ter possivelmente curado o vírus da imunodeficiência humana (VIH) - que causa a Sida - numa mulher pela primeira vez. A equipa utilizou um método de transplante de células estaminais de vanguarda e esperam que venha a aumentar o conjunto de pessoas que poderiam receber tratamento semelhante.
A mulher em causa, que também tem leucemia, recebeu sangue do cordão umbilical de um dador parcial para tratar o cancro, em vez da prática mais comum, que passa por encontrar um dador de medula óssea de etnia semelhante.
Este processo que abre portas à possibilidade de se virem a curar mais pessoas - nomeadamente de diferentes origens raciais - uma vez que a experiência agora divulgada foi realizada numa mulher mestiça. A mulher recebeu ainda sangue de um familiar para aumentar a resposta imunitária enquanto decorria o período de transplante.